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Ale
8 juillet 2009

Amsterdam

Amsterdam foi o primeiro destino da viagem. No desembarque, algumas perguntas básicas na imigração e passaporte carimbado. Depois, descobrir onde é a estação e pegar um trem para estação central. No caminho um casal de brasileiros perdidos que também ia fazer mochilão por algumas cidades pela Europa, detalhe que eles não sabiam nem falar oi em inglês. Coragem...

Chegando no destino final, com mapinha na mão, não foi difícil achar o hostel. Ele ficava no Red Light, o famoso bairro da prostituição, sexo e drogas. Durante o dia é um bairro tranquilo e à noite se transforma. Nas ruas, de onde durante dia de pareciam ser simples casas brotam casas de shows, as garotas de programa nas vitrines, a polícia faz sua ronda e de vez em quando alguém te oferecendo coke. Todos convivendo harmoniosamente, cada um na sua.

Durante todo dia, ao andar pela cidade muitas vezes o cheiro que se sente no ar é o da Cannabis, que vem dos inúmeros coffee shops, bares onde é permitido fumar, pois nas ruas é proibido.

Mas isso tudo é apenas uma das faces de Amsterdam, uma cidade única, encantadora, com uma bela arquitetura, os canais dando um chame especial e seus típicos moradores em suas bicicletas. Crianças, mulheres, mães com seus bebes, executivos, todos pedalando pra lá e pra cá. E se não tomar cuidado pode ter certeza que será atropelado por uma magrela. Eu, claro, quase fui algumas vezes... Nas ruas, além das inúmeras bicicletas, circulam muitas motos, automóveis, ônibus e trams (pequenos trens de superfície), tudo em perfeita harmonia.

Lá, visitei também o Rijksmuseum, a antiga fábrica da Heineken e a casa onde morava a garota Anne Frank, uma das milhões de vítimas da perseguição aos judeus na Segunda Guerra Mundial. Sua família (pai, mãe e duas irmãs) tentou escapar escondendo-se num anexo com mais quatro pessoas, atrás da casa, onde passaram a viver. Nos andares, na parte da frente, funcionavam escritórios, um armazém e um depósito. O acesso a este anexo ficava escondido em um dos escritórios, sendo que apenas algumas pessoas sabiam de sua existencia. Por isso durante o dia todo tipo de barulho tinha que ser evitado, como ligar torneiras, andar pela casa, ... Eles viveram confinados lá por cerca de dois anos até serem denunciados à polícia e enviados para um dos campos de concentração. Durante todo tempo em que viveu no esconderijo, Anne escreveu um diário, que foi publicado em 1947 e ja foi traduzido para mais de 65 linguas. Anne, sua mãe, sua irmã e os outros 4 moradores morreram nos campos de concentração. O único sobreviente foi seu pai, que depois da guerra voltou para Amsterdam e decidiu publicar os diários de sua filha e empenhou-se para transformar a anexo secreto em museu, que desenvolve programas educativos sobre a Segunda Guerra, o anti-semitismo e qualquer tipo de discriminação.

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